‎''Vou cuidar de mim, esquecer do ser cuidado, do ser mimado, do ser amado, deixa o tempo voar, me levar para onde ele quiser, desculpe minha imperfeição, minha intensidade em viver, não se preocupe, vou cuidar de mim''

''Estava lá você, sentada ao relento de uma noite festiva, com seus olhos negros, reluzindo o brilho da maior estrela do céu, seu rosto angelical, o sorriso invejável e perfeito, só pude te admirar de longe, haviam muitos observando meus passos, só pude sorrir também, não consegui olhar dentro de seus olhos, só pude disfarçar então, e quando em seus braços, queria que todos desaparecessem, e que o mundo fosse só nosso, o coração não tinha mais espaço dentro do meu corpo, ainda que nada sei a seu respeito.''

''Hoje acordei um tanto tristonho, pensativo, com saudades de saudar, de amar, de chorar, hoje acordei com medo de acordar.

O dia parece estar tão só, vazio, vou mendigar abraços e sorrisos pela rua à fora, quem sabe o dia não fique mais alegre, quem sabe a vida não fique mais engraçada, quem me acompanha?, esqueça a reunião, esqueça a roupa a separar, vamos apertar o botão ''pause'' da humanidade, existem tantas manifestações pelas ruas, vamos à mais uma?, a da alegria, da paz, do agora, do que precisamos neste momento, hoje acordei com medo de acordar.''

''Você consegue ser o que você quiser, basta botar sangue, vontade, determinação e fé na colher, digira tudo, junto com seus sonhos de glória, desejos, pensamentos positivos, objetivos futuros, com toda sua vontade de vencer, de viver, você consegue ser e ter o que quiser, basta digerir para nunca mais ser liberado.''

''Quando eu não estiver mais presente, quando meu coração não bater mais, o sabor dentre minha boca secar, quando meu amor cessar e o pulso parar, lhe peço o favor que não chore, não ande de preto pelas ruas, não afogue meu ''à Deus'' em desespero, em revolta, a nenhum sentimento ruim, não compartilhe a tristeza por mim. Junte meus entes mais queridos, façam uma reunião, acendam uma ou duas velas, abram uma garrafa de vinho chileno seco, brindem a mim, deixem o ambiente bem aconchegante, música calma, e deixem-me ir em paz, acalentarei minha alma no refúgio do além, longe deste mundo ''dinamitado'' pronto pra explodir, fiquem com minha música, minhas escritas, meu passado, amém.''

Quem é você de verdade?

Qual é a língua que você fala?, qual é sua cor, seu destino, seu desejo, sua forma de pensar?, seu respeito, seu caráter, qual é a sua sexualidade?, sua idade, seu tipo de sangue, ideologias, futuro, quais as suas crenças?, e quanto a reflexões e decisões nos assuntos sociais e políticos, já tem opinião formada?, serão indispensáveis no futuro de nossa própria nação, nosso mundo... me diga então, quem é você de verdade?

Qual é sua mania?, sua foto favorita, seus astros e estrelas, suas fantasias, ousadias?

Como descreve o amor por teus pais?, avós, filhos, netos, família?, você os vêem frequentemente ou raramente? Tens amor por uma mulher, um homem? qual é que é a tua?, seus vícios e suas purezas?, como é que é teu nome?, me diga então, quem é você de verdade?

Qual tipo de comida você gosta?, aliás, como é seu paladar?, o que é doce, salgado e amargo pra você?

Qual Coca-Cola você prefere?, de plástico ou de vidro? Gosta de chocolate, salgadinho, bolacha recheada?

E umas cervejinhas ein?, quantas você precisa tomar para ficar embriagado? Toma até tal ponto ou da uma regulada?, você usa drogas?, lícitas ou ilícitas?, e se usa, consegue controlar ou é viciado?, qual a tribo que você frequenta?, qual posição se encontra na sociedade?, qual político você mais odeia?, tem algum inimigo, qual seu melhor amigo?, qual é que é a tua, o que você ta fazendo nesse mundo?, já fez alguma caridade?, quem é você de verdade?  

Já parou pra pensar?...

Ivan Andrade.

''Quem é que vai me olhar de cá, onde não há nada pra se olhar
Não há estrada, não há paisagem, não há lugar
Quem vai falar comigo agora, onde não há palavras para se expressar
Não há o medo, mas também não há o sorriso neste lugar
São só pegadas deste meu caminho traçado sozinho
Sem muto alvorosso, sem guerra e desgosto, calado, meu rosto''.

''Conheço tanta gente, quantas histórias, de todo lado do mundo, por todo castelo e barraco, com toda nobreza e esculacho, sou rodeado por todo lugar, meu violão me faz assim, são muitas sombras junto a roda viva no sol da meio-dia, me despenco diante maravilhosas almas no qual sou grato pelo meu sorriso, mas sempre acabo tendo que dizer adeus, talvez nunca mais os encontre, foi tampouco tempo, estou angustiado nas pendências de um bar caindo aos pedaços, sozinho, só se ratos forem companhia, nem ao menos alguém quis sentar-se ao meu lado, meu violão não está comigo, e se eu não soubesse seus acordes?, o que seria de mim?, tanta procura por nada solucionado, o tempo está passando, as veias estão saltando, os segredos se revelando, os cigarros estão se acabando, e quantos mais precisam acabar para que eu chegue até você?'' 

Ivan Andrade. 

MALDITO DINHEIRO!

''Hey Dinheiro!, agora que já estou todo o tempo contigo, vamos voltar aquele velho boteco que antigamente reuníamos todos os meus amigos, e vamos beber sem pensar em ti, ow então poderíamos voltar aquela antiga balada que ficávamos lá na frente dando altas risadas, e ainda sem você pra poder entrar, mas onde é que meus amigos estão?, o boteco está vazio...a balada também está vazia...Agora que posso junto a ti comprar tudo, onde estão as risadas, as conversas jogadas fora, os amigos?, agora que posso comprar o boteco inteiro?, mas eu não quero, apenas que voltem meus companheiros, por onde andam?...Eles também estão contigo né?, por isso não estão aqui agora, estão em reuniões importantes, grandes negócios, carros, casas...problemas que somam a você, MALDITO DINHEIRO!!!''