Voces que pensam que estamos sós
Voces que vivem a vida como se o mundo fosse só de nós
Dos acasos que parecem, das pessoas que enlouquecem
Dos segredos revelados, sem ao menos ter falado
Dos segredos revelados, sem ao menos ter falado
Dos batuques e atabques, dos cães que latem
Da bebida que apavora, do arrepio que de repente vai embora.
Não é apenas carne, vida não é só vivo
por tras dos olhos há um vidro, o espelho da alma
de nossos medos e de nossa calma
de vidas passadas, de seres que outrora foram nós, quem é que disse que estamos a sós.
Das crenças em nagô, o ereDa bebida que apavora, do arrepio que de repente vai embora.
Não é apenas carne, vida não é só vivo
por tras dos olhos há um vidro, o espelho da alma
de nossos medos e de nossa calma
de vidas passadas, de seres que outrora foram nós, quem é que disse que estamos a sós.
Do cigarro que sozinho se acabou
De pessoas que nos parecem diferentes
Do suspiro na espinha
De gente que não é gente, quem é que disse que estamos a sós, o mundo não é só de nós.
Ivan Andrade.
Nenhum comentário:
Postar um comentário